terça-feira, 16 de abril de 2013

Meu do mar


O tempo cruel voa como vento solto, e teu rosto intacto preserva esse sorriso, e daquilo que posso me lembrar, tempo quente e agitação, das pessoas que vão e vem, que hoje não lembro de ninguém, realmente, as coisas passam rápido, cada um segue seu destino, e éramos como menino que brilha o olho vendo girar o peão, e de repente a mão encosta em outra mão e se separa, para, para qualquer lugar longe, perto do mar, são vizinhos e amigos que ficam e se vão, aquela rua vazia que vivia a alegria, de qualquer tempo.
Hoje me desconcerto na falsa impressão de que tenho o controle das coisas, e as coisas rindo de mim, porque me vejo entre livros e preocupações, foi a rede perfeita feita pela vida, me distraindo ao máximo,  enquanto passa louca e corrida... E quando dei por mim, era tudo menos o que eu esperava que fosse, e quando deu por mim, esqueci de dar pela vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário