quinta-feira, 27 de agosto de 2015

A noite

Suas letras e canções e despedidas, falhas e omissões, são poesias, ainda que veladas que fazem de você, incógnita e prejuízo para você mesma.
Talvez esse final de semana faltou você nesse frio, na sexta a noite, nos bares da cidade, aguardo sua chegada, que não acontecerá, aguardo você nos braços, como guardo as mágoas que tua presença podem fazer desaparecer.
Mas nós desaparecemos na neblina, na ires verde da retina embaçada de lágrimas.
Não que eu tenha medo de sofrer ou que precise de ajuda, mas o tempo não tem maldade, maldade é deixar ele passar sem se sentir.
Só que agora só há lembranças, e essa é a verdadeira maldade, deixar as lembranças infectadas pela dor, fazendo com que o amor seja apenas incômodo.
Por isso, de longe, ouça meu recado, se deite em meus braços, abertos no meu interior ou se preferir, me ligue qualquer madrugada dessas.

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