segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Ametista

Pedra ametista que dos brilhos sombrios fez morada no peito alheio.
Falsas luzes que cegam os olhos e fazem dos poetas loucos e insanos.
Cravei na pedra de mármore as distâncias que percorri e hoje sentando,
cansado, me pergunto qual meu erro, quais meus defeitos, se no leito
ou no peito me desfizer o sono, enquanto nunca posso dormir.
Você tem lamina nas pontas dos dedos, e nas tuas mãos o mal que
não precisa.
Cultive o bem, de forma que nada te condene, pois se SERVE, PRESERVE,
não queira por tudo a perder por meras bobagens desse mundo sem sentimento.
Por quem disse que dava pra ser livre, sem prender alguém, sabia ser feliz sem machucar ninguém.
Sabia não machucar um coração que queria só pulsar no tom das notas musicais do norte, mas por sorte, hoje não é um dia bom, por isso, poesia acalma a alma, por isso, poesia, ainda é a melhor forma de chorar.

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