sábado, 8 de agosto de 2015

Qualquer lugar

Sozinho não tenho solidão, as árvores dançam, os passaram voam e eu, como não poderia deixar de ser, morrendo de saudades de você, queria te ver, ter em vão momento teu olhar perdido, mas ando eu perdido, me encontro perdido, discutindo as teorias improdutivas do meu coração. Nao tem outono que suporte o frio intenso dessa ausência, não tem aparência o vulto frio doa teus passos que se vão sem olhar para trás e os metais de tua boca, as tatuagens e cicatrizes que marcam mais tua alma que teu corpo me fazem pensar no rumo que tomei. Por onde vou eu que nunca soube por andar, o que direi eu quando o engasgo me fez calar, o que pensar se tudo nota tem som de lá maior, o que sentir se no meu peito só cabe saudade, mas as ruas estão vazias de você, meu peito, o mesmo que sente, a cidade está mórbida, as paredes sentem a chuva, qualquer lugar, qualquer qualquer lugar não tem você, não importa onde eu vá te procurar, aqui nessa cidade não tem você,  de tanto procurar, encontrei sua falta.

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