sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Fiz aquela tua poesia

Esse sorriso de sol, estampado no estampido dos teus sonhares.
Preso nos teus encantos,nos símbolos dos teus olhares.
Arco-íris opaco e silencioso, mandante de todos os poemas,
me chame de beija-flor, me despede e despedace as pétalas relva
das imensas e horizontais distâncias.
Nada mais sublime que a soberba do teu caminhar perdido na chuva
olhando para o chão que não entende o caminho que significa.
Quero não me compreender e estender meus pensamentos ao teu lugar,
ouvir tua voz suave cantando as músicas do passado, afogar em dias
amargos as amarguras das piores terças-feiras do ano, arrancar agosto
desgostosos do calendário, fazer do teu imaginário meia-lua de meninos.
Porém, meu bem, mesmo se você não acreditar em uma palavra do que eu disser, eu
continuarei tentando...

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