quinta-feira, 26 de maio de 2016

Se de alguém em montanhas e praças.

Triste é não ter ninguém, mais triste ainda é ter alguém e não poder encontrar.
Tudo isso míngua e mistura essa sensação de distância e solidão.
Tarde interminável que segura o choro no meio do peito, dia sombrio que faz sobrar a falta.

Triste mesmo é ter alguém que não tem ninguém.

Ainda espero a chuva passar para poder te ver, e a estrada perigosa que agora é deserta, e a praça fria onde eu via teu olhar, é lembrança e dormência, nas expectativa dos minutos em te ver.

E a lágrima embaça a visão, não há como escrever.

O que dói, dói mesmo é não conseguir por nas palavras tudo aquilo que está no peito.


Triste, e agora é de verdade, triste mesmo é toda essa saudade.

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