quarta-feira, 1 de junho de 2016

Cartas ao remetente.

O dia que não choro com tua lembrança me sinto mais leve.

Agora que tudo se acalma, é melhor o silêncio.
Hoje um dia tenso, angustiante, em que a noite, descanso, melhor é contemplar como sobrevivi a toda essa tormenta.
Agora tudo se acalma, eu percebo que ainda sinto arritmia, e vontade de não ter vontade.
Sempre some na noite nossas virtudes e esperanças, até que a gente cai no sono e vai viver outro dia como outro qualquer.
A gente tem nossos problemas e isso é como se fosse o fim do mundo todo fim de semana, pensa que as vezes não tem saída, que a tempestade num copo d'água, uns dizem, não é nada, mas já pensou se o copo d'água for tudo que a pessoa tem? Pois bem, tem gente que não sabe lidar muito bem com os transtornos, e faz do retorno ao silêncio noturno, ao menos, fuga sem saber. Alguns, até, em seus afazeres diários, do nada, se pegam pensando no que não gostariam de pensar, fazer o que, a mente da gente é meio assim boba.
E no final da carta tinha escrito: Te vejo por ai.

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