domingo, 26 de junho de 2016

Aurora régia

A madrugada não acabou, pensamentos e meditações, sensações de insônia me envolvem mais do que deveria.
Quase cinco da manhã e o relógio tem defeitos que eu não posso descobrir, como se eu quisesse parar o tempo ou voltar atrás, no que fosse, no que pudesse.
Meus olhos pesados me entregam o sono, o frio lá fora me atormenta ainda mais, não há vinho ou conhaque que me desabafe tudo isso. Será que só eu que sinto um nó na garganta, enorme que espanta e atrapalha, daqueles que nos obrigam a falar e grita, xingar, cantar, mas que por mais esforço que seja, nada sai.
Nem tudo precisa ser rima ou justaposição, nem ter ou fazer coerência, muitas das vezes estamos afogados em nossa simplicidade e isso é a maior poesia que há.
E sem ressentimentos, não retiro minha culpa, mas a verdade é o que destino tem grande parte nisso tudo.

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