terça-feira, 29 de novembro de 2016

Zodíaco

Tua pele e tua prece, tua mudança e teus carnavais.
Um ponto de luz cega nessa imensidão de nada.
Teu céu azul e castanho, me parece estranho nada disso faltar, um simples espaço entre um abraço e um sonho.
Não sombras nem duvidas, nas curvas da tua imaginação, percorre fria o que não podia, alias não pode, por escolha ter no gosto aquilo que te atormenta.
Não vai voltar o outono, nem as flores que caíram na primavera passada, não são as estações do ano, mas o ano que insiste em não mudar.
Vai ver que te encontrar, presa ou perdida nos mais difíceis maios desta semana, foi a desculpa do universo e seus signos para fazer teu sorriso mais libriano que qualquer mapa astral.
Mas teus Áries e cosmos são pedras brutas e perigosas, diria o poeta louco, preciosas, quando faltou, no todo céu estrelado, ou no teu imaginário, um peixe dentro do aquário.

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