quinta-feira, 25 de maio de 2017

Um monte de montagens

Sei o que vai parecer, é que o sol do teu braço e teu abraço me faz pensar 'tinha saudade de te conhecer'.
A e menina dos teus olhos, bailarina, tem os sonhos do mundo, se encantou, veja só, pelo soldadinho de chumbo, que insiste em aparecer no meu melhor sorriso.
É que vejo que de vinhos e versos você compõe a sua vida, chegando em cada despedida a sentir que a partida é parte de um plano pouco confiável.
Acho que sente na tua pele, a flor e quase, quase espinho, como rima barata, forçando a dizer que há algo em teu caminho.
É estranho marcar a distância pelo tempo e passar o tempo matando a distância com tua presença, por hora.
Ainda anda o céu pesado, a chuva fina que separa e esvazia a rua, com a luz do poste e tua espera, de olhar distante, constante a decifrar mistério, que não há, a verdade é que queria, ir para onde for, meia-luz ou meia noite, ver teu sol se por.

Nenhum comentário:

Postar um comentário