sábado, 6 de maio de 2017

Conversão

Tem certos momentos que a gente para e pensa que nada faz sentido, nem a dor que trazemos no peito, nem as alegrias, porventuras pairantes no nosso pensamento mais esquecido. Tem horas que a gente pensa que tudo é sem sentido e em vão, queremos um abraço, apertado que aperte e faça a gente sentir o mundo parar. Tão pequenos somos e nossos desejos tão grandes, quantas e quantas vezes a gente já não se pegou pensando, parado, no quarto, na noite mais fria e solitária de um fevereiro amargo.
Esses momentos nos fazem sentir pequenos, covardes e temerosos, a gente ora e espera que a noite passe tão rápido quanto essa vida ingrata e vazia.

E a justiça pode não fazer sentido, senso ou sensatez, as pessoas não fazem, não foram, não ficam não fogem e não permitem.

Nossa fragilidade desumana, nossos medos mundanos e insanos, de perder e de ganhar, de erguer a mão para bater e apanhar, se proteger do frio e temendo se queimar, sorrir forçado e se segurando para não chorar, amando, mas não querendo amar. Cheio de pecado capital em seu interior.

Mas seguimos em frente, cabisbaixo ou não, errando ou não, porque a vida é sempre incerta, tanto que a gente nem se importa a direção o importante é seguir em frente!

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