sexta-feira, 19 de julho de 2019

Andorinhas e verões




Havia um verde no céu, que confundiu o dia, eram teus olhos que sorriam.

Quem gere não sabe, mas vamos por caminhos estranhos e em época estranha, lugar estranho, camas estranhas e um calor que chega a dar frio.

Andar por andares e andorinhas, jaquetas e fábricas desconhecidas, correios e carros que não conhecemos. Milhos e milhares de sorrisos, sábado em interior, não desgruda de mim...
No meio do dia havia na mesa meditações e tranquilidade, estamos no tempo do ócio e de não pensar NUNCA no que virá.
Vai cair a noite, antes que a gente caia no sono, a calha e as telhas, com pingos de chuva nos convidam para não sair.
Não sei onde mora o som, na praça ou na ponte, não sei qual a fonte das chuvas e dessa terra molhada.
Ao encontrar a fila, banheiros não haviam, e o salto alto não faz sentido nesse meio de gente.
Alguém cantou Belchior e as coisas boas permaneceram. A fome não atrapalhava o palco e as pernas cansadas.
Cachorro-quente, qualquer coisa pra beber:
 baladas de uma saudade, fazem Helena ser de troia, quando encontrei ela e castelo, não era do meu querer dar tchau. Mesmo que eu olhasse além do espelho, do 15º andar, amanhã, sem amnésia, e em outras estações eu sei que amo mais você do que eu.



No meio da estrada o telefone fez falta, esquecido em algum lugar, perdido ou não achado, mas por algum acaso, ele chegou... o correio que era desconhecido, dessa vez; foi amigo.

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