segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A quem possa interessar? endereçar?


O que sabe do amor uma criança de quatro anos de idade? Nada? Não sou tão pretensioso, tenho vinte anos e há quem diga que pareço ter cinco. O amor não se resume a gestos e atos, o amor é abstrato, mas quando se busca explicações casuais e fixas para algo tão complexo é porque duvida da verdade da essência, ou seja, só se busca explicar quando não se aceita mais passivamente. Pra passar com mau gosto, a contra gosto, seja fevereiro ou agosto é mal do mal se converte em esperar feriado ou curtir o carnaval. E o que diz um velho que diz não ter muita instrução.

-Isso de “escola grande” vale de muita coisa, mas o caráter junto com a vontade de fazer supera qualquer saber.

Afinal ele disse que não importa aonde e como, mas simplesmente QUEM, vai de cada um, pode ser que eu seja mais em menos e outro menos em mais. O velho que não tinha nenhum diploma me ensinou muito mais que qualquer doutor, magistrado, qualquer um mesmo.

E uns explicam o que é amor, na chatice da eloqüência, outros na simplicidade do silêncio, alguns mais espertos nas fórmulas aprendidas na “escola grande”. Outros depositam o amor num anel, outros dizem que amor é viver bem, outros o amor é outro alguém, há quem case para ser feliz, há quem já case feliz. Há algo de errado nisso tudo. E me disseram, mulher adora exclusividade, desde apelido a sorriso. Aprendi isso. Disseram-me que não há traição. Mulher deixa de gostar e acaba o ciclo. Aprendi isso. Disseram que é só perdoar e seguir em frente. Nem todo mundo tem esse dom. Também aprendi isso. Disseram que basta ser sincero e desejar profundo. Que é fácil entender o mundo. Nunca aprendi isso. Certas coisas não se aprendem em “escola grande”, nem em pequena, caráter e a vontade de fazer, mais nada.

No mais, sem frases fortes, que deixam as pessoas sem palavras.

Quer dedicar esses montes de palavras a duas pessoas inteligentes e imediatistas. (risos)

Neguinha e P. Darling

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