segunda-feira, 28 de maio de 2012

De leve ao fim...

Sorri para mim a flor mais bela do jardim, a unica que sorri assim, flor que meados de estação desabrocha, flor que abre a porta do mundo inteiro lá fora. Sei que há lágrimas e pior que estas, a vontade de chorar, pior que isso, chorar em si. Não vejo d'alma alegria tua, e de canto, refresco-me, cabisbaixo, saíu cansado, sem conseguir andar, sinto que não deveria ter vindo, sinto que não é meu lugar.
Fala baixo e ao meu olhar "Sou assim única, como qual flor abre o sorriso". Perfuma meus dias, alegrias e, de repente, silêncio, a festa acabou, o escuro cobriu, amanhece outra vez, e a flor, balança ao vento da manhã gelada do inverno, com gotas de orvalho nas petalas, se irá suportar, ninguém sabe, mas poder ter tido, rapido, mesmo com espera, na primavera, tua presença, foi meu alento, e sei que nunca mais te verei, te terei, te abraçarei, mas assim, de leve, te fiz, um pouco, flor do meu jardim...


"Quero amar e calmamente amar, nao quero um amor de faz de conta, quero fazer de conta que tudo tanto faz, que só importa teu sorriso e nada mais. Doi ver teu sorriso e saber que nem sempre eu sou o motivo dele..."

5 comentários:

  1. "Um coração insensato que comanda o racional sendo louco o suficiente para se apaixonar. Um furioso suicida que vive procurando relações e emoções verdadeiras."

    ResponderExcluir
  2. Lindo poema de Clarice, apesar de conhecer quase nada dela, eu gostei desse que no final tem assim " um velho coração que convence seu usuário a publicar segredos e a ter a petulância de se aventurar como poeta."

    Perfeito.... ah quem é?


    pS: aqui é Wilix

    ResponderExcluir
  3. Hum ,sabe entrei no mundo da poesia agora,para entender uma metade de mim, que é você...

    ResponderExcluir
  4. Lindo é o sentimento que tenho por você

    ResponderExcluir