segunda-feira, 9 de abril de 2012

O Triste Fim de Mary Jane

As coisas acontecem apesar da sua presença. Há dores e coisas incompreensíveis, há as dores que são assim, há as coisas incompreensíveis que causam dor, e dançam trocando de lugar, trocando de peito e de cidade.
Quem deriva e se entrega ao mar, acaba se molhando, no salgado da vida, e lá cortejei meus sonhos e plantei sem terra o que não haveria de ser.
E te entregas a bebidas e batidas, balançando teu cabelo solto no ar, se esquecendo de quem em casa te espera, de sorriso e lagrimas e brigas, e teu desejo é voar do ninho, mas como se não és passarinho, queres sofrer para ter do que reclamar. E se queres algo verdadeiro, encontre a verdade dentro de si.
Sinônimos de sombras é o som de quem não entende, balance a cabeça e concorde com aquilo que é incompreensível, suas dores não são maiores que as minhas, e as minhas dores? Não sei, nunca as entendi bem, mas sei lá, é que “eu te amo” pra mim não é a solução pra tudo, não é um cardápio de mesa de bar sujo, “eu te amo” é coisa séria, seria, se todo mundo encarasse assim. Mas você ainda vivi drogada, largada, abandonada, por você mesma, até quando eu não sei, até quantos “eu te amo” não sei, mas quando souber, relaxe, te aviso, porque teu caminho começou perdido, e é perda de tempo voltar e começar tudo de novo, então segue como tá, como dá. Seja feliz, enquanto a felicidade, pra você, é só Sexo, Drogas e Rock’n Roll.




Breve poesia dos poetas poéticos, patéticos e parados:

Espera-se, inerte os dias, parados e calados, vendo teu sorriso e quase que sorrio também, na verdade por dias não estive nada bem, mas ha mais do que te encontrar, quase que concreto, revejo minhas estradas, este ano, quase anoiteci, quase assim, que era quase que nós, quase que poesia, pertence a pouco que peitos e dores, desencontros de uma vida quase que irreal, talvez te encontre, e talvez sorriso, talvez sempre, ou qualquer coisa do tipo, tudo bem, e abrigo, não é nada de mal, ver teu rosto sério, e ao mesmo tempo sorriso.

COMEÇO: Postado dia 12 de Setembro de 2011

Link : http://wilixgabriel.blogspot.com.br/2011/09/triste-historia-da-feliz-mary-jane.html

A triste história da feliz Mary Jane


“Ela tinha olhos indecisos, e pra sua indecisão escolhia coca-cola no fim de tarde e quando decidida, cerveja era boa pedida, que parecia dessa vez ter o mesmo gosto de qualquer desilusão. Tinha lá seus defeitos, e quando eles geravam efeitos, relaxava do jeito que podia, a fumaça subia e ninguém percebeu? Até que então dizia “ok destino você venceu”. Ela dizia que a preguiça era maior que a distância, mas não media esforços pra dar carinho a sua cria, podia ter pouca idade, mas já sentia o peso da responsabilidade de ser mulher quando queria ser menina. “Que vida ingrata, podia agora estar enchendo a cara no show de uma bandinha de rock qualquer” Tinha que tomar conta da filha, que acabou de adoecer, o jeito então é se contentar com MPB.
Achava tudo tão lindo e o tempo corria, ela corria também, mãe sem pai por opção, mãe aos vinte dois por acidente, e quando lembrava que não queria lembrar nem um pouquinho; se embriagava com vinho. E assim levando a leveza de viver, com todo o peso nas costas no fim do expediente se via indecisa do que fazer da vida, enfim, então bebia coca-cola em mais um final de tarde sem fim.”
“Vou alugar meus olhos ao infinito e dormir.
Dar margem aos meus heróis existirem e sonhar...”

Um comentário:

  1. Está show de bolaaaa em!?

    Parabéns pela sua capacidade.

    Swana Freitas.

    :)

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