quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Ana... que fugiu.

Ana disse que não conseguia mais viver, apressou-se para o fim, queria fugir de todos seus problemas, melhor sendo, fugiu de si mesma.
Errava tanto, que os acertos eram apenas para tentar reverter aqueles erros. Já não sabia amar, não sabia ser feliz.
Ana tinha sérios problemas, mas sempre que podia estava sorrindo, tinha lá seus objetivos de vida, suas metas, planos e sonhos, mas não se importava mais, achou, como disse, sua solução.
Ana gostava de fotografias e enfeites para cabelo, tinha olhos lindos, um jeito apaixonante, mas preferia viver só, e quando digo que preferia viver só, não era no sentido literal, suas atitudes que diziam isso por ela. QUERIA AMAR DESESPERADAMENTE, mas era tanto desespero quanto despreparo. Pobre Ana, achava que para não sofrer deveria fazer sofrer, mas não sabia que o mais bonito do amor é entregar-se, a essência está em, mesmo longe, querer estar perto, e não sentir no mundo insano e atrativo a sua volta, desejo ou afinco.
Hoje não sei por onde anda, até vejo com frequência, mas seus passos estão tão perdidos, ou talvez eu ache isso, o fato é que Ana tem em seus penares, temores internos, problemas seus que afetam os outros, e cumpriu sua promessa: REALMENTE SE MATOU, MAS CONTINUA VIVENDO.

2 comentários:

  1. Ana. Mentira, é Berenice.15 de setembro de 2015 às 14:53


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    Aparece emoji? São palmas heuehue

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  2. Não aparece, obrigado pelas palmadas rsrs

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