terça-feira, 8 de setembro de 2015

Embalos de uns dias e umas noites

Se tivesse uma noite de amor deitado em teu olhar cansado.
Se o amargo dos seus íntimos e em teus seios não me deixavam tontear.
Você tem aquela paz que faz a vida correr devagar, aquela lembrança que
dilacera os domingos urbanos e desertos.
Faria em teus cabelos morada eterna, eu teus devaneios e curvas imenso bálsamo para minha alma.
Daria louvores aos dias lentos e apáticos, dos mais loucos e simpáticos românticos, que manda e faz flores.
Mas nem tudo é sossego, e não deveria virar a poesia ao avesso, mudar o endereço que recebia as cartas.
Tolos os vazios, vasos e arranjos decorados, em teu orgasmo e tua libido, com ternura e loucura, como se quisesse rasgar minha pele com as mãos.
Incompreensão morena de arder as pontas dos dedos, da molhada sincronia de festejar os encontros mais inesperados.

Mas como não havia de ser, de tristeza não se pode fugir, pois nada é eterno, nem o vão momento terno, nem o nobre de terno ou desgraçado sem afeto, tudo há se findar, e antes que finde, termino eu, antes, essa poesia.

3 comentários:

  1. Já voltou? Kkk Não deu tempo nem de sentir saudade.

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  2. Não voltei não rsrssr impressão sua... Não gostou da poesia não foi?

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  3. Otário, sofre, toma pau na vida e vem postar poesia, voce merece mesmo essas coisas que aconteceram... sei de tudo, sei do que rolou rsrssrrsrsrrsrs zé mané.....

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