sexta-feira, 6 de outubro de 2017

As paranoias do meu dia

Quantas vezes o silêncio e a chuva me fizeram pensar bem antes de qualquer palavra. Quantas vezes pensei em desistir de tudo e dizer a verdade ao mundo, mas como o tempo passa eu pensei melhor e hoje desisto e insisto mais nos pensamentos do que nas pessoas. A verdade é que a gente sente e tudo pode nos fazer chorar.

Faz um tempo que eu durmo cedo, que eu tenho medo e que tudo isso me faz repensar: Se mudo meu jeito, se sumo de vez ou se reflito um pouco mais.

Eu sempre tive a resposta pra tudo, sempre fui seguro, agora por pouca coisa me desespero. Como se faltasse algo que não tivesse ideia do que fosse, ou se tivesse tanta certeza do que seja, que escondo a resposta de mim mesmo.


As paranoias do meu dia não me afetam, ao contrário me equilibram, entre ser um sujeito despojado e alegre, arrogante e sarcástico, eu sobrevivo mais como um ambulante, que passeia entre sorrisos sinceros e risadas falsas, alegrando bem pior os que não fazem questão de fazer o mesmo, e causando inveja em quem tem o espírito tão pobre quanto o meu.


Vou mentindo de tudo a tudo, enquanto posso, porque se a verdade não faz sentido, também não faz efeito, e talvez se a sinceridade for meu defeito, sem dúvida, essa é mais uma mentira.

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