terça-feira, 31 de outubro de 2017

Cinderela Sono

Quanto tempo não te vejo aqui, será que já esqueceu de tudo assim?
Como tem passado? qual teu presente? acende a luz ou dorme no escuro, temendo a sorte ou o desejo do futuro.
Será que vem a mente, no meio do dia, angustia e, por incrível que pareça, alegria de lembrar do meu rosto fazendo desenho na luz do sol que encobria os teus cabelos?

Não creio que o sono e os sinos me distanciam do sono, acordo tarde para que o dia diminua, para que eu veja nua a lua que teimosa insiste em varar minha madrugada, como se nada, nada mesmo, fizesse efeito.

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