domingo, 13 de maio de 2018

Por dentro...

Não vejo ardor nos teus olhos, teu sorriso é parabrisa e promete coisas impossíveis.
Imensa vontade de chorar e escrever que desanimam, não é raiva, saudade ou desdém, cansaço talvez, aquela fadiga de não levantar, a voz, de ser em nós sonhos, escombros e resistência.
Quanto mais das pessoas a gente se equilibra, mentiras que a vida escondeu na caixa do correio, quando a esperança errou nosso endereço, prometendo um vinho tinto a cada final de semana sem sair de casa.

Mas quanto mais atrasa a palavra em tua boca, mas a gente repensa na ideia tola, ora, então, talvez fosse essa a melhor saída, a única solução:


Acreditar menos nas pessoas e viver sorrindo pra não machucar o coração.

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