terça-feira, 15 de maio de 2018

Se da raiva surgir o medo.





Sai dos poros do meu peito, da pontas do meu corpo as palavras que nada querem dizer, quando um tremor da minha mão borra minha caneta. Sou eu o erro, a face e a fila de espera, quando tudo desandou eu quem cavei a estrada. Será que errar querendo dar certo é erro?
Quando a morte for a melhor sorte que tiver no teu caminho, se precisar olhar pro céu, e a noite não deixar, me reencontre no fim da tarde, para que antes que seja tarde, a gente conheça o melhor de nós.

Sua mente ta perdida, minha alma ferida, mas isso não é culpa de ninguém, nem no final da prece quando disse amém, por mais que estranhe, essa dor e mágoa era, veja só, a nossa última chance.

E quando louca, com a voz rouca, gritar em plena madrugada, palavras insanas na janela do teu apartamento, por um momento, saiba que o céu pode ouvir e me contar, por um tempo, vai parecer besteira, mas em qualquer quarta feira de fim de maio, eu me distraio e posso te ligar.

Mas eu sou distante, estranho e carente, faço tudo para estar sempre, escutando meus defeitos para que os outros não precisem gritar.

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