quarta-feira, 23 de maio de 2018

Teu presente.

Tantas vezes eu chamei teu nome, mas ele some, amarga meu coração a lembrança dos becos e dos bosques, do frio forte que me feriu lá por abril.
Tantas vezes tive que aceitar, que quem fugiu de mim foi eu mesmo, mas que teu corpo e teu dia, às quatro da tarde, faria parte dos meus melhores dias.
Que mudanças independem de um desejo, e se eu sinto  falta de olhos fechados do teu beijo, feito algo que nunca vou esquecer.. e como isso dói.
Que às vezes é preciso caminhar, por entre as ruas, as casas e as praças, todos os lugares onde estivemos.
Tantas chances nós tivemos juntos, se reparar bem, muito bem, nem tantas assim, mas ainda assim, um tempo curto para aquilo que corresponde à vontade...
Tantos sonhos lindos para sonhar, mesmo quando não consigo dormir, ou mesmo não der para acordar... nestas noites que não tem fim.
Mas jogamos tudo fora, sem motivos, ou inventamos alguns deles, e onde foi parar toda aquela sensação?
Pelos simples fato de não perdoar, ou não entender, ou esquecer, talvez isso seja a maior dificuldade, mesmo sabendo que a vida acaba.
Hoje eu só penso no seu rosto e vou dizer, Como dói amar você
A distância me consome...
mesmo quando a gente some, senti da gente, sonhos e devaneios.
Hoje eu apenas gostaria de te ver, me entender, ou mesmo ouvir sua voz.
Pois confesso a você Minha felicidade tem seu nome, sua pronúncia e sua aura.
Quantas coisas foram sem sentido? ou não sentidas, sonhadas e perdidas?
Tantas frases, gestos e o amor ou seja lá o que for que une a gente.
Sei que não consigo sem o seu abrigo, pois nele preciso me esconder.
Sei que você é meu verdadeiro amor, ainda que houvessem em nós, mentiras.

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