segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O que posso de mim


Sempre me escondi nas palavras, pra que alguém sentisse minha falta. Quase sempre ninguém sentiu, e eu me escurecia nas luzes da praça, extensão prata da luz da lua.

As cartas embaixo das pedras e magoas sobre as pessoas embrulhando o nó na garganta, de poucas e simples palavras, que nada querem dizer, que dizem apenas aquilo que só entende você. Palavras pequenas, de gente pequena, de amores pequenos...

Sinto tanta dificuldade de me mover, pois o aperto do coração, parece apertar meu corpo, e o nó na garganta me amarrar as mãos.

Sinto uma vontade ruim de chorar, choro por dentro pra ninguém perceber que esse sorriso é um espelho sem reflexo daquilo que realmente queria deixar transparecer.
Uma salva de palmas aos amores eternos, um sopro em todos os infernos, astrais ou carnais.

Deixo o que eu posso dar as pessoas, enfim, só isso e mais nada, um beijo pra quem merece e um abraço pra quem precisa.

2 comentários:

  1. pra mim um beijo e um abraço, pois mereço e preciso \o/

    :*

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  2. a vida jamais será boa com ninguém,péssima constatação,mas sofrer é uma escolha,assim como ri e chorar,mas a cada um compete uma lágrima diferente,um olhar ou beijo signigficam que o amor sabe tecer o melhor e o pior que cada um tem.Poxa,filosofei,acho que nunca mais farei isso,kkkkk.boa sorte.

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