Círculos do caribe

Não vamos com calma, vamos mais com alma.

Esse medo da vida é minha vontade de ter sempre, mesmo que só essa tarde ou isso é mal de libriano?

Sabe, eu te esperaria por toda minha vida, se eu soubesse que você realmente voltaria, mas um ano e um final de semana têm o mesmo significado.

Não supor mais essa sina, essa cena que some aos meus olhos decapitados, teu desperdício de valer-se a pena, vou desviar do caminho, para que possa ficar sozinho, parado na beira estrada, cortando o céu de segunda chance, escrevendo outra vez um romance que talvez ninguém entenderá.

Não vai dar certo, o horário apertado e passo frouxo, não é de se acostumar a intenção e vontade, de rasgar o céu de estrelas, abatido e sonolento, para quando raiar o bem da tarde, se descarte, dessa feita, a presença.

Mas isso era possível, alecrins e fronteiras para mostrar que o futuro não é rosto nem altar, para te provar que quanto mais se fez abril, mais fingiram terminar maio mais amargurado. Sendo que várias vezes o tempo se desdobrou em sereno, acalantou diversas madrugadas, protegeu teus sonhos, mas agora está cansado, abatido e com remorso, faça o que bem entender, os planos nunca foram cumpridos mesmo, mas a culpa não é sua, é que alma da gente tem, de um jeito torto, a resposta pra tudo.

E amanhã quando acordar, ou se sequer dormir, leia mais uma vez as minhas cartas, nela verá que escolhi assim por ser exatamente aquilo que me deixou escolher.