quinta-feira, 12 de maio de 2011

If tomorrow never comes (8)

Olha amor um teatro tão bem feito, com tanto defeito, não deixa isso passar.
Oh Vida sem prumo, vida enquanto silencio demais, nas torres e nos animais.
Vida que afasta que, desemancha, reclamo não, senhor! Reclamo não, é só
modo de dizer, jamais reclamarei dessa vida, é só que as vezes, o preto e o
branco fica sem cor, pessoas sem pessoas, amor sem amor, ai eu me acho e
meio que me incomodo, mas é boa sim, vida muito boa, acho meio ruim, só
que não reclamo.
Apagando toda má impressão, impressa nos rosos que me fitam, não to nem
sabendo diferenciar os erros das crenças, e quem sou eu pra julgar o inocente
  Retina, que me mira, dos pés a cabeça, e cheiro de princesa, de pitanga, de
vinho, de roça, de suor, cheiro de gente nova.
Manda subir, o vento, o banheiro, o fundo e o quintal, em baixo da cama que se
deita, em lugar onde lutam, onde usam, onde fazem, manda ficar calada, até que
se vão, em baixa da cama não, a porta, tranca, e é prazer, só prazer, até você
se encher e ir embora, e nunca mais, depois chora e quer de novo, em cima,
no quarto, casa, e desce, e sofá  e nunca mais. Nunca mais, mesmo, nem terei.
E só lembranças, e então ? Se arrepender da coisa feita? reclamar pra quê?
Se a vida é tão Perfeita!

Nenhum comentário:

Postar um comentário