terça-feira, 18 de outubro de 2016

Em mãos do Éden

O dia passou lento, eu vi as distâncias aos meus olhos, teus desconexos dizeres.
O coração da gente se aperta, sem motivo, outras vezes os motivos são tantos que nem queremos falar.
Já se sentiu assim? querendo vencer angústia num encontro premeditado pelo destino.
Quando o sorriso é só fachada, coisas dessa vida,duas portas de entrada, uma para norte outra para a saída.
Solidão que nada, somos insensatos demais para entender o que se passa em cada coração.
E quem se foi, ou pensou ter ido, está distante e arrependido, querendo decifrar poesias e saudades, pobres diabos, nós mesmos, reféns marcados dessas segundas, à noite, inesperadas, para que o resto da semana seja feita de filosofia barata.
E por fim, você não entende o que eu falo, afinal a vida é incerta, cada caso é um caso, e a gente pode ser feliz por um acaso?

2 comentários:

  1. Quem nunca se sentiu assim? A arrebatadora e destruidora insensatez ...
    " vai, meu coração, ouve a razão
    Usa só sinceridade
    Quem semeia vento, diz a razão
    Colhe sempre tempestade"

    Larissa.

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  2. Obrigado Larissa.. TOM jobim né? (pesquisei)

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