segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Poeira

Não tem do que pedir desculpas, nem das palavras, que agora já não adiantam mais, pois o tempo não vai curar nada.
 A gente sabe sempre o rumo e quando desconfia da direção para de repente, olha ao redor e só se tranquiliza com quem está do lado, mas, por vezes, não há ninguém.

Mas com toda verdade vem, com toda vaidade tem, efeitos e defeitos de nós, seres humanos sozinhos e mal acabados.
O céu está mentindo pra mim, ele não é sempre azul e estrela, e não tinha um dia que não chorava, mas quando a gente gosta do infinito todo canto o é.
Meu coração pede para se acalmar, para terminar de contemplar o por do sol, mas não conseguia, algo me distraia, preocupado com o fim de tarde, esqueci do por do sol.
Nada é em vão, nos vãos da escada e nos vem das calçadas... tudo incoerente assim.
E se eu for embora? Pela rio ou estada de ferro... Para qualquer cidadezinha, qualquer paraíso e me sentar em praças vazias?
Lamento, todos temos nossos caminhos, todos são solitários, a gente nem sempre chega e vai por querer, pois uns fazem seu caminho, outros já acham pronto.

E por fim, ele disse que não te deixou, só foi tentar viver, mesmo que isso seja muito estranho.

5 comentários:

  1. nossa como você é Gênio...!!!!!!!!!!!

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  2. Eu não sei nem o que dizer rsrsrsrs
    fico sem jeito.. não sou gênio, mas fico feliz que tenha tocado você essa poesia.

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  3. Poeira, poeira, poeira, levantou poeira!

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  4. A minha sorte grande foi você cair do céu, minha paixão verdadeira. Valeu Brother...!!!!!!

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  5. Viver a emoção, ganhar seu coração, pra ser feliz a vida inteira...

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