sexta-feira, 10 de maio de 2013

Irmãos e Amores.

Ouvindo aquela coisa do coração, Raul Seixas embala a minha viagem por palavras soltas, de certo dedico este texto a um amigo, e as "Marias" do meu coração, e meu herói que se foi tempos atrás.


Miram as Marias, e os que vivem no passado, imaginando ser feliz com o que restou de lá, ser feliz é, antes de tudo, ser como se é sem se importar, muito, com o que queria ser. Talvez seja difícil viver neste mundo de ilusão e inveja, e muitos de nós, me incluo, remoem o passado, e tenta achar explicação, e preserva mágoa, raiva, até amor, sem necessidade, como havia ouvido "Isso não leva a nada", lembre-se que por mais que faça, diga, pense, fale, grite, chore, sorria nada disso volta, retroage ou se modifica, é, como diz uma musiquinha " É se aceitar e conviver", podemos deixar tudo de lado, quando necessário, claro, homenageando sempre o aprendido, pois sofrimento é antes de tudo aprendizado, e lágrimas, tinta que usamos pra escrever no papel da nossa alma o lembrete " Aqui houve dor, na próxima, por favor, contorne a esquina e evite o que te faz mal". Mas mais que isso, sei que muitos não conseguem, talvez, ainda, me inclua nisso, mas conforme seja a cabeça de cada um, deve-se ter maneiras diferentes de superar, de entender e perceber a vida, mas não há outro sentido pra vida, senão ser feliz, de tentar buscar a superação. E como as Marias do mundo gritam: Se abrir para o novo não é fechar-se para o passado, é dar passagem a este, deixando claro, "Aprendi, posso seguir em frente"




Sei que dizendo assim, parece -e não é- fácil, não é, acredite, perder alguém que se ama, sabendo que nunca mais irá vê-lo é das piores dores, perder alguém que se ama sabendo que sempre irá vê-lo doi do mesmo jeito, morte e esquecimento, binômio temerário, que o tempo faz questão de abraçar.


Mas meu conselho é esse: 


Ouçam as Marias, e seu coração, abrace quem está a sua frente, esqueça de tatear em vão o passado, à sua frente um sorriso sincero que te da carinho, amor atenção e aquele denguinho, e parecendo piegas, seja feliz, de todas as maneiras possíveis, o passado doí e machuca, as pessoas se vão, mas e dai? Se elas se forem vá também, movimento é vida, restrita a isso que a gente vê, se puder morra abraçado e sorrindo, falando palavras de amor e besteiras sem fim, sinta o cheiro das coisas, invente nomes estranhos, dialetos malucos, tudo isso faz parte dessa grande doideira que é a vida, e nós? não podemos devemos ser, também, mais um louco, que a sensatez ficou pra quem se entregou de vez, e na boa? Geralmente essas pessoas são muito chatas...






Saudade tem nome e sobrenome e adorava Black Style. rsrrsrsrs

Nenhum comentário:

Postar um comentário