quinta-feira, 23 de maio de 2013

Tudo que há de ser de bom

Os dias e estradas entristecem as distâncias, e teu rosto puro escapa a infância do tempo que insiste em passar, passando lento em cada sorriso aberto e engraçado, quando estar velha é apagar a vela com a mesma intensidade, para dormir no escuro, ou simplesmente ficar de olhos fechados sentido o coração bater.
Abandonar antigos hábitos e costumes e seguir a vida, como se fossemos capazes, sendo criança quando podemos ser, ou fingir adultos quando queremos nos despedaçar em lágrimas, é a fuga de muitos, mas há os que fogem sorrindo, que fogem enfrentando, ou vivendo, vivendo mansa e pacificamente, tomando posse de todo bem querer possível, e impossível. Infalível retorcer a realidade, abandonando a vaidade, carregando-te no braços por entre praças, rabiscando nosso futuro no imaginário, colhendo presentes e presenças a cada ano, sem contar as datas, sem comemorar os aniversários, pois se assim fosse, tudo deveria ser perfeito, e pra confundir ainda mais, há os que não entenderão o que eu diga, hoje é meu dia, ou seja, "morde aqui não formiga!!!"

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