quarta-feira, 20 de julho de 2016

A pior poesia

Minha poesia me matou, me deixou sem o destino, mas me tirou a vida em tarde boa de quase novembro.
Vai dia e vem dia a gente acaba se encontrando com nossos medos,  ou tendo certeza que nada encontrará. Será a vida um grande vazio? 
Diz indeciso, egoísta ganhando ornamentos, acanhado de si mesmo, retorcendo seu sofrimento.  Frase feita e desfeita pelo teu olhar inquisidor e falso.
Seu abraço e as marcas de dor deixas no corpo não garantem um futuro perfeito, mas um presente cheio de tempestades.
E o que pesa na tua consciência aterroriza meu coração; a certeza das incertezas das coisas e que nada nunca mais será como era antes.
Sentiu entrando em seu corpo, sentiu carinho e plenitude, não fingiu estar fora de si, em um transe, apensa estava... queria... Mas se sua mente acompanhava seu corpo, suas mãos tocavam tudo que não via, e sentia, entrava profundo, e todos os olhares e vozes que tinha se transferia para outro.
E suas mentiras, monstros invisíveis que destroem tudo, que congela a par de todo esse fogo, que queima e paralisa toda nossa carne, não, não é a mentira e a verdade, sendo descoberta e despida, e mais envolta em mentiras, pois toda promessa de um novo remeço era um novo começo de coisas que nunca mudaram.

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