quarta-feira, 13 de julho de 2016

Mais que um obrigado.

Não está faltando amor no mundo, está faltando gente disposta a amar.
A porta aberta e a calma de saber e poder viver sozinho, daqui pra frente.
Quero a fonte e a clareza dos pensamentos soltos, quero as fotos e velhice de teus dizeres.
Estou vendo pela luz que entra pela janela, naquele retrato está descrito: Teu sumiço em dias de neblina, não é mais abril, não tem sentido viver com esse aperto no peito.
As vitórias e as derrotas estão sentadas no mesmo banco de rodoviária, esperando calmas e ecléticas quem primeiro vai embora.
São contadas nos dedos todas as noites que dormem tranquilos e acompanhados, são loucos desvairados que costumam conversar sozinhos, mas os piores são os que mesmo em sua presença, continuam calados.
Não vou procurar abrir as paredes com socos, não vou procurar romper asfalto e granizo, pois se outrora me permito flutuar sobre montanhas, não há sorriso e flores que sustentem tal desilusão.
Quando em fim de tarde se despende para te dizer que tudo pode mudar, não, não era bem isso que queria falar:
Respeitou a mudança difícil ou se jogou em outros braços assim que a noite caiu?
Disse que dava pra ser feliz com o passar dos anos ou escondeu a verdade?
Queria por perto quem mandou para longe?
E quando longe pediu para que ficasse meio que por perto?

Então não és nuvem! Não pode ser a mudança que queria, não pode jogar para o alto as páginas em branco do teu esquecimento, pois como podes dizer que queres o céu limpo se insiste em fumar seu cigarro... Não basta dizer, precisa sentir...

Veja bem, não me interprete mal, o que quero dizer é que...Olha, se bem que.. deixa pra lá, você não vai entender mesmo...

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