segunda-feira, 11 de julho de 2016

Duzia e doces.

Fico procurando o que inventar, na rua o que perder, nos pensamentos o que salvar.
Acordando assustado com a certeza dos pesos em minha consciência, tendo a certeza que não há certeza...
Não me atrai ver teu rosto, ainda que por pouco segundos eu consiga descansar, problemas e perolas retiradas desse silêncio.
Me fez passar o dia preocupado, com um peso no coração, mesmo com essa chuva fina que nada molha, mas que pesa uma sombra me fazendo piorar a sensação de que nada dará certo.

É começo de mês e tudo que a gente fez foi viver dias e ocasiões, quando nós perdemos a esperança e anda de cabeça baixa, cumprimentando por reflexo.

Vai sorrir, vai passar os anos, vai ter em você essa estranha lembrança...
E com essa vontade de chorar e de dizer tudo que sente em palavras e poemas, vem também a frustração de faltar inspiração e alfabeto correto, pois parece que, às vezes, quando nada faz sentido a gente se sente sozinho, a gente descobre que pior do que estar mal é tentar explicar o que se sente.

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