terça-feira, 23 de novembro de 2010

De Repente Novembro

Talvez me chamem de reacionário, não ligo, lembro de contradições cotidianas, todas perceptíveis a olho nu.

"O meu maior medo é perder você" um mês depois me deixou, tão estranho isso.È uma coisa tão humana a mudança, ou seria

Apenas evolução? Pra algo Melhor? Sim, seria talvez tivesse vontade de ter sido.

Tem dois dias que eu não durmo direito, tem uma semana que faço manha pra acordar, o sono pesa meu corpo, e o cansaço atinge as partes vitais do meu animo. Pra que eu encontre alguém perfeito só falta mesmo essa pessoa existir.

Existe em mim uma passividade absurda, comovida por dores e mulheres, estaciona em mim uma passionalidade recorrente de atos e fatos contrários a natureza. Penso nos meninos perdidos nas meninas esquecidas, e sem querer penso na morte, fiel companheira, indesejada, e quando uso ela como parâmetro, penso então "Como é que tem tanta gente assim no mundo?" A burocracia dos sentimentos impede que a gente veja além dos quarenta e poucos anos. Chego a acreditar que dentro de si todo mundo é eterno, eterno demais pra se dar conta que todo pedaço de papel é lixo e todo coração quando se aperta é mais que falta de sangue.

Bate em mim uma saudade repentina, dos meninos, das meninas, daqueles que não sabem que deles lembro, bate uma angústia de saber que tudo é perecível, incrível esse sentimento de recessão que tenho preso em mim.

Prefiro contar os contos e conter as contas que custam muito mais quando cruzam a minha completa falta de atenção.

Amor, passou despercebido o quando tenho tido você no meu olhar, fica então a certeza que os dias se vão, mas algo insiste em permanecer em mim, assim, espero que, no mais, esteja tudo bem com você.

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