sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Não preciso que me digam de que lado nasce o Sol

Acho injusto tanto carro parado e eu aqui andando a pé, acho injusto tanta comida a venda e eu sem tomar café, você é quanto você vale ou quanto tem? Acho que você não é nada, nem ninguém.
Quanto mais proximo fico das pessoas, mais me afasto, é mais facil.
Decifrei teu sorriso, e o apego encostou devagar em mim.
Flor que nasce no meio do asfalto, na pedra do calçamento, no muro branco do cemiterio.Comecei me incomodar com palavras de um alguém repetitivo, cansativo, mas seu nome faz com que suas letras sejam admiradas, vai ver nasceu em mim uma pontinha de inveja, não sei, deixa eu ser humano só um pouco, que vê e acha injustiça em tudo.n
Acho injusto tanto canal e justamente o que quero assistir não passa, acho sem criatividade as cadeiras vazias,as folhas em branco e os violões sem cordas. Acho deprimente beijo sem amor, abraço sem calor e a repetição de uma palavra pra pessoas diferentes. Fico sem saber o que dizer quando dizem exatamente o que eu pensava em falar, penso que minhas idéias não são tão originais, nada demais, alguém ter o mesmo que eu pra dizer. Quero ter, não vou, to tremendo, não custa nada, quero perder essa vergonha de não ter vergonha, não que eu me exponha pouco, mas fico rouco por falar demais e explicar tanto e tanto, o que infelizmente, não tem explicação

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