quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Pelo anos que a pintura escondia


E você disse tanta coisa que nem tenho como lembrar, vejo teus olhos fechados e como se estivessem abertos junto com esse sorriso de satisfação, em lugar longe, em lugar estranho, que é comum a ti. Teu rosto mente as promessas que até quatro estações eram tão verdadeiras quando as flores deste mês. Não saberia contar a chuva de inverno, com frio e calor, em palavras mornas.Há quem precise ver para acreditar, há quem acredita no que não vê, mas que você um dia diga que valeu a pena pelo menos calcular a força de vontade interna. Talvez ninguém entenda o que se passa dentro de cada um nós, mas não encontro quem entenda o que a gente pode transmitir, hoje, de verdade, hoje, não considero mais mentira o que o tempo ajudou a transformar, se é, verdadeiro, se há, verdadeiro, é aqui e agora, logo após as circunstancias se encarregam de desconfigurar tudo, até nossa visão de certo ou errado,tento sair neutro com o que digo sem me envolver em paixões internas, mas o peito aperta e dói, e digo que é só palavra, foto e encarte, não que eu descarte a possibilidade de estar cometendo o mesmo erro. Eu sei o que é mel, sei o que é açúcar, e o começo de Daniel na cova dos leões, foi como o verdadeiro de agora. Que só eu, entendo, que só eu sei, o que se passa dentro de mim, pode me por como espelho do que reflete teu ego e tua alma, mas ainda assim tudo que sinto está dentro e mim, toda pele é pétala todo sorriso é flor, toda palavra é convicção da distorção da vida real. Hoje não é dia de santo, hoje é dia comum, e você provavelmente deve ter acordado como um dia qualquer, tranqüila pensa que o céu ainda se sustenta a sua cabeça. NO dia dos que não podem ver o dia eu não permite alegria, afinal me dei conta de que eu com meu orgulho, amor, ódio, raiva, saudade, medo, ódio vou sair de cena, não importa pra onde vá, com quem vá ou o que faça, e percebo que não deveria machucar ninguém, mas não dá, é assim, é desse jeito que eu desrespeito o que mais sagrado, que tenho no peito. Seja feliz, até nascer outro dia, ai você procura uma melhora, porque agora é o mesmo. Qualquer imagem feliz que eu vejo eu imagino logo num porta retrato velho, no armário das lembranças doloridas, coloridas, agora, vejo o tempo que passa, vejo que não há como ir em frente sem olhar pra trás, vejo você dando certo e é todo seu mérito, agora vais me dar licença tenho uma vida pra terminar antes que ela termine de vez

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