terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Pedrinhas na janela.

A dor tem sinônimos, as ruas semânticas e a saudade sobrevive das sobras.

O silêncio que perturba o barulho que vem das pessoas que caminham apressadas, entre paralelas e promessas; um céu azul e cinza, esperando se levantar para poder ir embora.

O tempo frio acoberta essa sensação de estar perdido, pior que isso, ajuda a piorar, mas assim que o sol se por eu me ponho em outro lugar.

Sei que estará em cada folha e árvore que balança no vento, no tempo e nessa praça, e a gente nem disfarça, fica sem graça e prefere não chorar.
-Vou embora! cansei dos meus dias terminarem pela manhã.-
- Calma sono ou insônia não faz diferença-

Ainda durmo pensando, cansado e com medo de dormir.

Mas mesmo assim, gostaria que quando lesse essa carta, mandasse um sinal, pelas ondas do rádio, ou quando tarde, pedrinhas na janela.

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