quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Longe aqui do lado, Meu passado!


Se eu ando sem deixar vestígios, se eu choro sem derramar lágrimas é porque sentei em mesas de bares, bebendo doses de solidão. Sou, desde aquele dia, um andarilho, homem da estrada, sem parada certa. Desde o dia que ela me disse adeus, eu dei as costas sem olhar pra trás, parando entre praias e desertos, pra destilar minha agonia. Ela deve estar bem, com alguém, eu não sei o que é isso, quero só terminar essa cerveja, pagar, levantar e ir embora, sem ter que sorrir pra o menino que sorri pra mim na mesa ao lado.
Desde que ela não me quis eu decidi não ser feliz, opção minha, nada demais. Hoje estou em outro lugar, mas carrego comigo minha vida... Não quero causar euforia, mas estou me levantando... E os vestígios que não deixei me fizeram voltar pelo caminho que passei.

“Em ré menor é melhor, teu corpo, cheiro de ervas, toco a tua música, você sorri e elogia, eu me desmancho em sorrisos, obrigado por me elogiar... Mas é que me falta inspiração pra dizer, me falta tudo, mas graças a Deus não me falta você.”


2 comentários:

  1. "Ele quis lhe pedir pra ficar;
    de nada ia adiantar.
    Quis lhe prometer melhorar,
    e quem iria acreditar?
    Ela não precisa mais de você,
    sempre o último a saber."

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  2. Se ler bem verá que são contrasenso de poemas...não sou poeta, longe disso, mas gosto de brincar com as palavras... mas o Andarilho é feliz com a situaçao que ele criou e no final tudo se transforma!

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