domingo, 15 de julho de 2012

o dia que é o dobro do mês!


E é a tua homenagem, poder dizer que lembro de ti sem rancor, e com passado a gente pode brincar, com piadas, com flores pairadas no jardim da tua casa, e assim começa uma poesia:
Lembra das coisas do passado, com uma dorzinha, lembra dos sorrisos e sonhos, das ruas e ruas que nos viram passar,e hoje parece que nada disso existiu,sei lá, não quero ser reacionário, talvez isso só more em meu imaginário, mas o real sentido de existir é reviver, justamente nesses momentos que os bons pensamentos nos invadem sem pensar.
E por ser frágil a si, se preocupou em não sofrer e sofrendo foi se aguando, percorrendo o rio da vida, deixando as águas passadas passarem, apagar não dá, a gente sabe, mas meninas se tornam mulheres assim, do nada, de repente.
                Da vida sei pouco, da sua vida menos ainda, do que sei foi aquilo que ficou para trás e o que guardei, e que injustiça minha, menina, te julgar hoje pelo que foi ha anos atrás, e a partir de então, não julgo, mas não esqueço, foram anos incríveis, que não voltam, meu mundo que mudou, mas sei lá, confesso, incomoda, o passado e essa dorzinha.

                Quero que há amor mudar, que não suma, nem consuma, como fumaça no ar, quero que diga amor prevalece e se protege mesmo que não seja amor de amar, e que a presença mesmo na desavença é a certeza que o amor pode outro sentimento virar, e viro a noite conquistando meus deslizes, pra que se realize o sonho que há anos deixei de sonhar.

Ao ser feliz, não se pergunte como chegou a esse ponto, pois as respostas podem denotar a certeza de que realmente não estava feliz.

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