Sinto sombras pairando sobre meu ser, sabe, o céu azul tem me incomodado a vista, e a primeira vista meu sofrimento parece banal, mas a gente muda de canal, mas ainda assim continua assistindo TV, e eu mudo de humor e de idéia, mas sempre estou na mesma frequência de pensamento.
Cobrei de todo mundo atenção, o tempo todo, e quando finalmente estou bem, atenção é o que menos quero, sois seres humanos, desalmados e armados para nunca sair por baixo, confessamos que não podemos seguir sozinhos, mas somos iguais passarinho, em bando para cortar o vento e sozinhos para comer o alimento.
Se engulo o choro é que de repente ser forte foi o melhor a fazer, ninguém precisa saber o quanto vidro é frágil, basta ver seu reflexo, que tudo aquilo que a gente procura nos outros pode ser o que nos falta, e o que nos falta é sempre o que queremos, e por isso, veja que castigo, um abismo no que digo, e por isso, digo, se buscamos o que nos falta, e sempre vamos em busca do amor, amor nos falta, e queremos amor, e amor nos falta, veja só, nunca poderemos amar, pois se não temos amor não daremos amor, sugaremos...
Amor e o que for...
Apressei o passo a chuva apertou você minha mão, alegrou meu coração, pois.
É que não sei viver com teu carinho tão bonito, eu sou granito, pedra sem forma ou cor.
É que é tão bonito teu amor, mesmo assim, quando chorou, me dizendo que se embora for...
A chuva apressou meu passo, apertei meu coração meu bem mora longe, motivo de preocupação.
Sei que a vida não é pra sempre, mas não impede desejo de estar ao teu lado, sou meio erro errado...
Confesso arrependido, que sou desse jeito, mas me escuta quando falar baixinho, meu maior erro mesmo é:
FICAR SEM TEU CARINHO.
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