terça-feira, 24 de agosto de 2010

A dor da rosa

"Do pranto a rosa triste, se destina, sem contrário, a lua permanece, e ninguém percebe, que fugia a própria luz.Das mais bem contadas ao amanhecer, de olhar furtivos, trocados aos pé de outros olhares, antes atentos,com a mesma desatenção, entao, enfim, o choro de dentro, fez-se a marca do próposito.E quando puder lavar os pés de manhã cedo ou beira da noite, sem da rosa lembrar e com analogia sintética propor raiva ao corpo meu, por lembrança do corpo teu, direi que de lembranças e obedeiências entendo por recompensa, predestina-se por em sonhos.A rosa , seja da amargura ou dos ventos, não diferencia amor de pensamento, e eu que não quis me jogar por essas veredas, mas eis que não se pode fugir, falar de rosas e de amor , presumir, que assim seja e nem sempre será. E que o chão, mais baixo,que de costume, no cume ressurgiu e de fato não procura saber das dores suas, por comodismo, um realismo. O beija-flor na flor promete estar, bate suas asas longe, ameaçando da flor nunca se separar, assim deixa a flor contente, uma rosa que triste estava, mas o beija-flor sabe que qualquer flor na sua vida cabe."

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