domingo, 29 de agosto de 2010

Na terra de arranhar o céu


"Que poeta seria eu se nunca tivesse visto o mar?
Me bateu uma dor no peito, pelo meu pequeno tamanho,
diante do mar, estava displicente, e de repente, olhei para o lado
tão grande foi minha supresa, ele azul, reluzia, e eu pensando em outra coisa, me dei conta que pensava no mar.
tento superar, mas o mar, me lembra que nunca saiu do lugar.
Em ondas, em sombras, e eu segurando o choro, para não chorar, por fora.
Cada lagrima minha podia ser o mar, e eu me segurando para não chorar.
Deixei tanta coisa para trás, e perto do mar, lembro que estou longe.
E queria não estar aqui, queria-me lá, atrás, e mesmo lendo Andrew Matthews, não me atento a coisas maiores, e penso em paciência e esforço, recompensa...ele sabe bem fazer isso.
Bato a cabeça na janela, tentando mergulhar no mar, que me olha, desconfiado, e vejo agua nos meus olhos, água salgada, nos meus olhos.
Saudade da menina de cabelo com caxos, saudade do abraço apertado, do olho puxado, mas já em breve estarei por perto.Me espera, que o mar ao contrário de mim não pode sair do lugar."



Deixa eu falar desse medo, como comentei com a amiga, parceira de dor, é complicado querer algo e não poder, por "circunstacialismo".
conviver com o medo sozinho, é pior que tudo.
Mas a gente sabe a beleza dessa vida.
Eu não preciso de muito pra sentir-me capaz...porém não sei se existe
fórmula mágica da paz...Mas quem sente entende, e amanhã, quando acordar, pra tentar resolver, verei que mais uma vez me faltou apoio, que é precedente de algo maior...Agora tenho todas as oportunidades, ou tinha, de ter chances, de dar chances, mas veja como o destino me deixa sem chão, quando mais preciso de não ter medo, tenho somente medo e acho que disso devo tirar mais uma lição.E então?
O que estou aprendendo com isso?
Resposta: algo que já sei.


Não sei quem gosta de mim, acho que pouca gente, mas quem puder torcer, que o faça...

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