terça-feira, 5 de junho de 2012

Coisas do coração


“Fiquei pensando a noite toda no que dizer, esperando sua falta, mas você não veio, não se importou, e está é uma carta, sem muita poesia, sem muita palavra bonita, é uma carta de um coração sem animo, sem muita vontade de sentir coisas boas. Essa semana vai ser difícil, como tem sido todas as outras.
Tenho deixado de acreditar em você, e até mesmo deixado de acreditar em mim, sabe que não é escolha minha, me resolvo pouco dentro de mim, e agora mesmo, escrevendo pra ti, me dói e aperta o coração. Não suporto a ideia de chorar, mas há caminhos e caminhos nessa vida, e é uma agonia intensa, essa vontade de viver, e sentir, e saber que hoje estamos aqui, mas amanhã, ou agora mesmo, tudo se vai, e ficou tudo pra trás, sonhos e tudo mais.
Sei que tens sonhos, e queria poder ser eles em realidade, mas como controlar um furação? Não sei mais conviver comigo mesmo, enquanto nós.
Talvez esta carta padeça de carinho, mas não acontece isso com meus sentimentos, na verdade eu sei bem do que preciso, mas analisando toda a situação, decidi, que eu não devo mais me levar a sério. QUEM SOU EU? O que eu estou fazendo comigo mesmo?
Acho que sabe como é fácil se enganar, e mesmo doendo dizer isso, sei que sabe enganar, ora, não sou um santo, mas você está longe de resplandecer num altar.
Sei que se pergunta qual o objetivo desta carta, e pra ser honesto, nem eu sei, fica sem sentido, eu sei, mas é que sem sentido estou, não é uma carta de amor, é uma carta da falta dele.
Falando em falta, sinto falta de você, de mim quanto estou com você, mas isso não vem ao caso, o caso é que, bom, na verdade, estou saindo de casa, da gente, não chore, você tem uma vida inteira pela frente, eu também, mas por tanto te querer, por tanto te amar, te deixo agora, pra que você entenda  que querer é muito diferente de amar, e um dia além de me querer possa, enfim, me amar.”

“Cabeça cheia, dia complicado, só teu rosto que não sai da minha cabeça, e onde esta agora. Lembrou-se de mim? não sei, não faço ideia, não importa e a quem quero enganar, só quero poder te abraçar. Você é a pior coisa que aconteceu na minha vida e isso é tão bom.”

5 comentários:

  1. "Não si abandona um companheiro, mesmo que esteja em meio ao fogo;
    O amor é incondicional, você simplesmente escolhe amar;
    Você mudou, e eu quero viver essa sua mudança também;
    É tarde demais para pedir a você que envelheça comigo?
    O amor deve ser a prova de fogo;
    Não queira dar algo que você não tem;
    Você realmente entende o que é o amor?
    Não deixe o verdadeiro amor ir embora;
    Você fez um voto, então vai e corra atrás de seu amor;
    Os votos do casamento é um trato, não um contrato;
    Casamento foi feito por Deus para durar a vida inteira;
    Não desista, não pare... Porém prossiga e alcance o alvo;
    O amor não tem fim...
    O amor para muitos é simplesmente uma palavra, que nos momentos difíceis, é difícil manter-la;
    Quem falou que no amor não tem dificuldades? Temos, porém passamos por ela fortes e juntos.”

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  2. "Nunca abandone seu amado
    A não ser que ele te force
    Por ter sido frio e
    Terrivelmente mau
    Mesmo assim, você provavelmente
    Sempre sentirá falta dele
    Ele visitará em seus sonhos."

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  3. Lágrima sem emoção, não é choro, é secreção.

    Não compreendo o mundo. Nem as pessoas. Nem o tolo acaso do sofrimento que, como um coletivo, faz sua rotina de ir e vir e levar e trazer, como se sofrer fosse uma arbitrariedade do destino, uma obrigação da vida, apenas um gesto usual e tolo do homem; e você, incompreendido de si, sofre a dor automática, que não tem sequer fibra ou carisma para se sustentar como dor.
    Está tudo bem com você: há um bom emprego, há bons amigos, há uma menina doce com voz de amanhecer que sempre fala contigo e há tudo que envolve a felicidade irremediável: afeto, abraço, amor, sucesso, paz, conforto, saudade, amizade e, mesmo assim, você, um tolo produto da vida, uma mercadoria barata da existência, um equívoco do amor, sofre: sofre o que eu chamo, em segredo confesso, de ciscos. Sofrer ciscos é sofrer o velho acaso do bagaço que vem, contra todas as probabilidades terrenas, repousar em seus olhos e, plaft: lá vêm elas, as lágrimas sem essência pura de lágrimas: lágrimas que são, veja só, lágrimas vazias de lágrimas, lágrimas sem o sentimento abismal da dor: o cisco profana o choro: automático, tolo, sem fibra; o cisco profana o choro: e você não chora.
    Deitado. Calado. E, em segredo, sem amargura, sem motivo, você nota o travisseiro úmido de si. E, ali, sem dor, sem amargura, sem motivo, você sabe que aquilo não é lágrima, não é dor, não é choro: você não chora, você secreta (de segredo e secreção).

    B. Pereira

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  4. Eu não sei se fico com raiva ou apluado, não é uma exatamente o que eu sinto, mas é bem legal, afinal "Ah bondade sua me explicar com tanta determinação exatmente o que eu sinto, como penso, como sou, eu realmente não sabia que eu pensava assim"... Mas é um texto LINDO, quase perfeito! Quem é B. Pereira? E o texto fala de mim? Se fala, tem algumas coisas que precisa mudar... E se ainda for, diga-me quem é essa da voz de amanhecer?

    Lágrima é vontade de sorrir, que está presa, nada mais, lagrima nunca foi sinonimo de sofrimento e sim de vontade de sorrir e não poder/conseguir.
    Dor automatica é legal, gostei disso, quanto a fibra, devo ter alguma, carisma não, este não tenho e confesso. Me sustento e dor e outras besteiras mais "Me equilibro entre dias e noites."
    Está tudo bem comigo? ufa, que bom, HEUHEUhe... acredite, cada um sabe a dor e a alegria que carrega no coração. Meu emprego é uma merda kkkkkk, "meus amigos são amigos de ninguém" (ouça, linda musica de Vander lee)há uma menina doce com voz de amanhacer que sempre fala contigo, desculpe, sempre?....... Tolo produto da vida, mercadoria barat da existencia, vc pega pesado hein. equivoco do amor, puts. :/..
    Sofro, cisco, sofro nos dois olhos de cisco...
    Já disse chora-se por vontade de sorrir.
    Travisseiro umido? eu naõ babo hunf. HUHEUEH..
    "Não sei mais o que e tudo isso, se céu ou abismo, se prisão ou abrigo"

    Vlw. B. Pereira.

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