quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Sem morte não há vida يتحول العالم

Me perdi pra chegar, me perdi pra sair, mãe negra com filho no braço, descalça no quente asfalto, pois então não vou chegar ao mar antes do navio, falar de coisas do coração , como fala o poeta debochado, de maneira sutil, me vejo refletido na água. “Eu vou poder pegar na sua mão e falar coisas que não disse ainda não” Existia um menino que queria abraçar o mundo, nem deu, mas abraçou quem primeiro passou e transformou quem passou no seu mundo.

Do nada, a conversa:

-Olá wilix, quanto tempo, ta mudado, bonito, e esse cabelo ai?-

-Pois é mudei um pouco desde a ultima vez-

-Mudou muito mesmo, mas pra melhor, e a vida? Como Ta?-

-Ta ai do jeito que você ta vendo-

-Ta feliz? Iai me conte, soube que...-

-É, pois é, a vida tem disso né, foi dificil, mas to aqui –

- Você é forte, mas prefiro você assim; besta, engraçado, rindo, com esse SORRISÃO LINDO-

-Obrigado, mas você mudou também, e pelo que vejo, pra MUITO MELHOR-

A conversa foi mais casual do que esperava, mas pouco a pouco necessitei outro gole de Pepsi, e foi maravilhoso a falta de compromisso dos olhares, dos sorrisos, da nostalgia, não fingida, e agora era tudo tão mais fácil. Hoje acordei cedo pra ver a brisa da manhã e o sol nascer. Tem tanta gente por ai perdida, tem tanta gente sendo prisioneira de si mesmo, tem tanta gente que menti, tanta gente que fala e não faz, e que não acredita no que diz, tanta gente que, que tristeza, não vive o que quer, por medo banal, por qualquer coisa, eu prefiro viver, seja lá, como for, do jeito que for, preciso sentir a vida, mesmo que sofrida, já , já passa e do nada eu não estou mais aqui, e passei a vida me segurando, chorando, sofrendo, vou é viver, fazer o que, se é assim, me apegar a coisas passadas, egoísmo pessoal e subjetivo só faz mal mesmo ao dono, licença vou ouvir l’Age d’Or.

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