terça-feira, 7 de setembro de 2010

A verdade sobre todas as mentiras

E se você morrer:

Não obstante a meu inclinar a filosofia barata, precisei dizer.

Pouco importa quem lê ou pra se quem é destino se detém a ver.

Basta saber que se quer coisas doce terá uma boca amarga, e repetimos que somos eternos sentimentais. Precisei sentir, tal noite freqüente, o corpo tremer, sem frio, sem arrepio, apenas sentir o tórax tremer com violência, na mão dormência, eloqüência demais pra mim é contradição.

Preciso dizer sobre aquilo que pisa nas nuvens em aviões de borracha, e se todos soubessem de como e de quem falo, me recriminariam mais uma vez. A saudade é o incomodo que não escolhe cômodo da casa, nem hora, mas vejo que se precisa de água estando do lado de um rio não é coisa de gente honesta.Não falo de honestidade com propriedade, e ninguém há de falar.

Retenho-me as nuvens, que aqui se configuram em apenas um ser, veja que seja você. A falsidade é , como digo, própria do ser humano, que nunca vi, nem sei como consegue, sorrir por fora e chorar por dentro, com um aperto tão intenso no peito, e um sorriso tão sínico no rosto.SOFRA, pra mim seja símbolo, CHORE, pra mim seja orgasmo. Acho que o problema, grande poeta, não é apenas o coração ou suas crenças, deixe-me, no alto da minha ousadia interferir no seu raciocínio e dizer: Chega a ser o mal humano a admissão, surpreso? Quem admite um erro? De verdade? Ninguém...Ou admiti pecar, amor, amar. O medo da crença como me disse, é o que prejudica tudo.Oh antes, deixe-me falar dos que acordam para o senso de justiça, e vocês que sentem pena de mim, aquietem-se sou feliz não só por sorrir, no meu quarto limpo, novo e trancado dedilho canções que não saem apenas do aperto ocular do meu peito. Sou mar sem ondas, sou cama redonda, sou poeira que suja todo meu lençol, sou brisa que toca teu rosto em fim de tarde, sou o fim da picada, o começo da dor, mas pra mim seja o que você for, aceito tudo , menos amor. Sente como sinto, as flores caladas, no vento, balançando, não abra os olhos agora, o silêncio tão calado, nos convida a dançar, e a raiva, o ódio, se dissipa, e o mel doce na boca, me lembra que sou um menino, UM MENINO, e a lágrima bate sem dó no sorriso que insiste em não ir embora e minha cabeça demora, e não processa esse furação interno. O amor devia ter um dicionário próprio, com frases que se encaixem sem duplo sentido, pois nunca bem sozinho esse tal amor. E se vier despreparado, abre o peito, é uma estrada curta cheio de verde do lado, agora limpa, estrada que nunca sairá do lugar, que sempre muda, e nunca mudará, que posso percorrer e voltar num passado, cada metro virando a página, um filme preto e branco. E o sorriso aumenta, a lágrima lá não existia, e se ignora o que mais de errado podia ter. Sente comigo essa magia? Não preciso esconder o errado de dentro do meu ser, ou o certo que teimei em dizer. Eu as vezes queria que se eu não sorrisse, ninguém sorria! E que se eu choro, não existia nada engraçado no mundo. Comecei a perceber a real força da lei mais inevitável da natureza, como canta o poeta, “Tudo muda e com toda razão” bem verdade, há quem não goste, quem não se acostume, eu no cume do meu ego, não sabia dessa lei, PETRÈA, aprendi, hoje vejo como é linda sua beleza. Posso errar o quanto for que a vida me dará novas chances de errar. SE ALGUÉM AI NÃO GOSTAR, NÃO MAIS, NUNCA MAIS, NUNCA ANTES, DE MIM, PEÇO DESCULPA, ENTENDO, TAMBÉM NÃO GOSTO DE MIM AS VEZES, “MAS O RECADO É SIMPLES, DO QUE VEM DO CORAÇÃO” A VIDA MOSTRA RAPIDAMENTE QUE TUDO QUE SE FAZ RETORNA, E É QUESTÃO DE TEMPO, NÃO É AMEAÇA, NEM NADA, É PIADA...PODE RIR, EU DEIXO, RI, RI, MAS NÃO DESACREDITA NÃO! E É SERIO O QUE VOU DIZER:

Se você acredita que é eterno, que nada pode te acontecer, deixa eu dizer, o acaso sobrevém sobre todas as coisas, e a morte chega sem ninguém notar, e de repente tudo se vai, e aquelas burocracias do teu coração, tudo isso infelizmente foi com você para o caixão, agora não dá mais tempo pra nada, quem ficou, ficou, do jeito que ficou, como ficou, gostando ou não, é assim...E talvez você faça que nem eu; mande escrever na sua Lapide:

“Fiz tudo que tive vontade, chorei, sofri, amei, fui amado, vacilei, fiquei de cabeça baixa, outro dia levantei, magoei tanta gente, fui magoado, não na mesma proporção, mas só eu sei o que passei, dessa vida não levo nada, nem a vida que levei, fica tudo aqui do jeito que deixei, inacabado ou não, não importa, daqui a pouco ninguém vai lembrar, vivi intensamente, fui ao limite da essência do viver, mas INFELIZMENTE NÃO DEU TEMPO”

Nenhum comentário:

Postar um comentário