sábado, 22 de outubro de 2011

Amores e Pessoas!


Estrela de um céu nublado, que embaça meus olhos, estes, fixos em um único ponto, dias sem piscar e de repente algo me desperta:
Me desperta o ódio na serenidade, e as palavras. Tua esperança medíocre que dilacera meu peito. 
Não há respeito em tuas mentiras. 
Afasta-te de mim, pelo amor de Deus, enquanto tua pena se recosta na minha fragilidade, fazendo sua parte, já tem a bondade divina, pois então agora entoa o som do silencio do rancor e aparta-te de mim.
Teu sorriso, hoje perfeito, esconde magoas de outras pessoas, de outros tempos, e eu que nunca pensei odiar tanto assim. Sempre quis ser poeta e falar de amor, mas a maior contradição da vida exige de mim muito esforço, o amor é sempre direcionado a uma pessoa, e as pessoas são tão ruins.
Como amar, sentimento tão bom, pessoas, coisas tão ruins?
Não me queira bem, não me olhe nos olhos, eles não podem mais te ver, se esconde na fumaça do tempo, se perde nas ruas e esquinas de uma vida programada. Não sei mais o que tão ruim, não consigo perceber, se é o amor, se sou eu ou se é você.
 

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