Quando eu cantava você não ouvia!

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Eu sei que reajo mal às coisas, as perdas e aos ganhos. Não gosto de surpresa e relâmpagos. Todos clareiam demais. Amores são dádivas e dividas divinas, coisas opacas e cristalinas, mas por que então todos os amores se vão?  Porque assim a gente vive, entre relâmpagos e perdas, o amor não acaba, não termina, se transforma. Nunca terei um amor de volta, pois nunca o perdi, possa ser que tenha agora outro sentimento. A passos lentos, eu me recordo, dos tempos de brisa suave, a passos largos caminho, tentando encontrar minha vida.

Tendo qualquer amor de volta, não há revolta, toda forma de amor é bem vinda. Quero todo amor do mundo na minha porta. Como amor, como amizade, como carinho, não quero ficar distante de ninguém.

Pensei em tudo, e minha cabeça deu uma volta e me lembro de uma musica especial “Nada será como costuma ser”, enfim nada pode ser como antes, nunca! Então se tudo voltar a ser como antes eu perderia tudo que conquistei, principalmente o que as perdas me trouxeram, prefiro um recomeço, com minha maturidade e porque não com meus defeitos de hoje. 

Poema da canção que ouvimos na despedida:

“Sei que és forte, por sorte, ao contrario de mim, afasto meu peito do teu, sei que na hora errada faço, mas teu peito é de aço e o meu de papel. Sabes ser herói, ainda mais de sempre. Desejo-te toda sorte, toda força, mas tiro isso de ti, estou sempre pra te ajudar, mas só quando precisar. Vou e levo na mala, medo, sonhos e uma foto, no mais, deixo um beijo, um fica bem, e um nunca vou te esquecer.”