domingo, 9 de outubro de 2011

No mundo onde todos são "eu"


“Aperta a minha mão, pois tenho sede e aqui não há água, e apertar a mão não melhora em nada, mas pelo menos sinto sua presença.

“Ando meio com um sorriso bobo por poder te ver, meio sem graça por não conseguir te encarar, mas alegre por apertar a tua mão. Paro meio quieto só te olhando, passando a mão no rosto pra tirar o cabelo da frente. Me desligo do mundo no teu olhar, perdido tentando encontrar o meu, que de olhos estão fechados, de bocas, abertas num beijo sem descrição.”  ( para mim!)
“Andei completamente sem nenhuma lágrima séria, por não poder te esquecer. Completamente sério por não te ver, contudo triste por não soltar tua mão. Continuo assim, inquieto sem te olhar, ficando na tua face o cabelo. Me atento ao mundo teu olhar, encontrando o teu eu, que de olhos estão abertos, de bocas, fechadas num silêncio sem descrição.” (para nós!)
 “Tudo bem! Admito que esteja longe, mas teu rosto penetra no meu pensamento como um rio no mar, e acalma as ondas dos meus sonhos, que pairam tranqüilos na certeza de que és tu amor, aquilo que me sustenta enquanto velejo sem rumo, perdido no mar da solidão. Chegarei logo a beira da praia, quando vendo você de braços abertos correndo na areia, e fechando os braços, por sorte estou eu no meio  então, enfim... abraço”  ( para você!)

2 comentários: